quinta-feira, novembro 01, 2007

COTIÁS/QUOTIDIANOS, Sabela Arias
De 2 de Novembro a 31 de Dezembro
Galeria Sargadelos, Porto

Cotiás

Naceu en Lugo, Galiza polo 1969. Aos 12 anos comezou o seu gusto pola plástica, que lle levou a estudar na Escola de Artes Aplicadas e Oficios Artísticos da súa cidade natal antes de acceder á Universidade. Licenciase en Belas Artes en Salamanca e marcha a facer os cusos de doutoramento ao País Vasco.

A pintura e o espazo da arte sempre foron unha preocupación na vida e polo tanto na obra de Sabela Arias, quen non deixa de experimentar constantemente con formatos, técnicas, novos materiais... ben poderíamos dicir que todo isto reflexa a biografía da artista nunha búsqueda constante. Series como as das cuncas, ou a de galerías, marcan unha tendencia moi forte da cor, agora nestas obras que podemos observar en Porto atopamos máis cores e formas. Son obxectos cotiás do contorno da creadora, que máis que outra cousa describen a nosa sociedade, e un mundo interior que fala de cuncas de café, libros, pinceis... que nos falan da soidade da creación.

Unhas cerca de 30 exposicións individuais, e 50 colectivas,das que sinalamos deseguido as máis delas, dan unha idea do traballo desta autora, desde a xeografía galega até Bosnia, Nova York, París ou Holanda, para chegar, agora, novamente a Porto.


Quotidianos

Sabela Arias nasceu em Lugo(Galiza), em 1969. Aos 12 anos, começou a revelar interesse pelas “artes”, o que a levou a estudar na Escola de Artes Aplicadas e de Ofícios Artísticos, na sua cidade natal. Licenciou-se em Belas Artes, na Universidade de Salamanca, fazendo o doutoramento no País Basco. Em 1991, participa nos encontros da Escola de Tecnoloxía e Taller Libre da Sargadelos.

A pintura e o campo artístico foram sempre uma preocupação na vida – e, portanto, na obra – de Sabela, que procura, permanentemente, experimentar formatos, técnicas e materiais novos: poderíamos então dizer que a insatisfação manifestada no seu trabalho é um reflexo da sua própria vida. Séries como a das chávenas ou a das galerias revelam uma forte tendência na utilização da cor, talvez fruto dos inúmeros trabalhos que a artista desenvolveu no âmbito da ilustração de livros infantis. Essa tendência acentua-se nas obras agora apresentadas na Galeria Sargadelos do Porto. São objectos quotidianos, de todos nós conhecidos, mas que fizeram parte, inicialmente, do mundo da criadora, que lhes imprime a sua própria identidade e o seu mundo interior, nalguns casos sugerindo a solidão do acto de criação .

Sabela Arias, não alheia aos problemas do tempo em que vive, envolve-se humana e artisticamente com a defesa da vida e da dignidade humana, tendo colaborado em iniciativas contra a guerra civil em El Salvador( ilustrações e fotos sobre as resoluções da Comisión da Verdade), no apoio a comunidades salvadorenhas, com oficinas artísticas, em iniciativas contra a tragédia bósnia e o desastre ambiental que atingiu a costa galega.

Da mesma forma, está atenta aos novos meios de expressão utilizados pela Arte Contemporânea, participando em exposições como Arte e Ordenador do Museu de Salamanca (1991) ou Exposición Videoarte (BBV, Bilbao, 1992).

A artista realizou cerca de 30 exposições individuais e 50 colectivas, desde a Galiza até à Bósnia, Nova Iorque, Paris, Holanda, regressando agora ao Porto, onde esteve em Março passado para uma exposição no Filo Café (Clube Literário). Está representada em diversas colecções públicas e privadas.