quinta-feira, maio 17, 2007

ERRÂNCIA
Uma boa parte do que escrevi é de circunstância, e isso contribui para acentuar o carácter dispersivo daquilo que eu nunca considerei uma obra. Vejo-o mais como uma errância. Deixei-me sempre levar pelas águas do tempo. Como não tenho projectos de estátua pessoal, é-me indiferente.

Eduardo Lourenço
, Pública, 13/05/07