PRISKA GAHLOT
Sempre acontecem coisas muito surpreendentes neste mundo. Coisas tão estranhas e inexplicáveis que (...). Em abono disso poderia citar Horácio, Luciano de Samósata e alguns mais. Na verdade, tudo isto vem explicado num livro que o leitor bem conhece e que me dispensará portanto de lembrar. Um livro, de resto, com grande abundância de suspiros e ais, como convém a tudo o que brota da literatura séria e (…). Só o Diabo sabe como foi aquilo acontecer. Vou descrever os factos na sua simplicidade, deixando aos leitores o encargo de formular um juízo. Pois muito bem, fosse porque a natureza lhe soprou qualquer coisa ao ouvido, ou por qualquer outro motivo que não procurarei determinar, o certo é que (…). Mas ninguém sabe de quem partiu a ideia. No dia seguinte, ela quis que ele lhe dissesse o que era preciso fazer para se ser feliz. Ele deu-lhe a mais surpreendente das respostas. Ora, sendo ela muito dada a verter lágrimas sentimentais, (…). Razão pela qual afirmo e reafirmo que (…). Teve mesmo assim a arte, o desplante, o… sei lá o quê, de negar (…). Depois, numa espécie de acesso de cólera, (…). E ouviram-se sinos a acompanhar a cena. Bem, como é fácil perceber, perante uma história destas, tudo o resto é secundário.
Rui Manuel Amaral
Sempre acontecem coisas muito surpreendentes neste mundo. Coisas tão estranhas e inexplicáveis que (...). Em abono disso poderia citar Horácio, Luciano de Samósata e alguns mais. Na verdade, tudo isto vem explicado num livro que o leitor bem conhece e que me dispensará portanto de lembrar. Um livro, de resto, com grande abundância de suspiros e ais, como convém a tudo o que brota da literatura séria e (…). Só o Diabo sabe como foi aquilo acontecer. Vou descrever os factos na sua simplicidade, deixando aos leitores o encargo de formular um juízo. Pois muito bem, fosse porque a natureza lhe soprou qualquer coisa ao ouvido, ou por qualquer outro motivo que não procurarei determinar, o certo é que (…). Mas ninguém sabe de quem partiu a ideia. No dia seguinte, ela quis que ele lhe dissesse o que era preciso fazer para se ser feliz. Ele deu-lhe a mais surpreendente das respostas. Ora, sendo ela muito dada a verter lágrimas sentimentais, (…). Razão pela qual afirmo e reafirmo que (…). Teve mesmo assim a arte, o desplante, o… sei lá o quê, de negar (…). Depois, numa espécie de acesso de cólera, (…). E ouviram-se sinos a acompanhar a cena. Bem, como é fácil perceber, perante uma história destas, tudo o resto é secundário.
Rui Manuel Amaral
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home